Pois... Não sabia o que escrever quando nesta manhã de segunda-feira, tiro de partida para (mais) uma semana de trabalho, me sentei ao portátil e me lembrei que tinha um blog - ou blogue (whatever...).
Começo por escrever sobre o título - trata-se de uma alusão às obras do meu imortal René (Magritte), um dos máximos representantes do surrealismo.
Todos certamente se recordam dos quadros em que o belga coloca a legenda "Ceci n'est pas une pomme" ou "Ceci n'est pas une pipe".
O objecto de representação são de facto um cachimbo e uma maçã, plenamente representados à boa maneira do realismo renascentista.
Seria quase um Rembrandt, pintor que também muito aprecio, se não estivesse adornado com as magnificas frases, contrariando a primordial observação, mesmo do espectador arguto.
O que Magritte (René) pretende transmitir e desvendar é que devemos saber distinguir a realidade da sua representação, por muito bem feita que esteja.
De facto não se trata de um "cachimbo" ou de uma "maçã" mas sim da sua representação gráfica numa tela.
Quer os degustadores de pintura quer os cidadãos devem ter muito cuidado com as representações. Faz-me recordar também aquele célebre retrato, capa da revista Time, aos tempos do António do Vimieiro, da maçã podre, com casca muito bela. The Dean of Dictators...
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