quarta-feira, 6 de março de 2013

Sobre o déspota que morreu...



A morte de Chávez é a prova de que o poder autoritário não prevalece diante do tempo. O poder não o livrou da doença - paz à sua alma.

Embora tenha o maior respeito pelos doentes oncológicos, penso que a este acontecimento sucederá uma Primavera democrática nos países sul-americanos. Esperemos que mais proveitosa que aquela situação no Norte de África, em que à queda dos regimes autoritários sucederam fracas democracias ou governos provisórios sem suficiente afirmação.

Ainda assim a Venezuela sempre tem uma expectativa democrática maior, primordialmente por dois motivos: os valores religiosos não se imiscuirão na política e existirão eleições no período máximo de 30 dias, apesar de a Hugo Chávez ter sucedido aquele que a Imprensa chama o "herdeiro político".

Em Cuba, a um ditador sucede o seu irmão. Sem quaisquer eleições. "Cuba Libre"... Só o cocktail...

Esperemos que a morte do líder da Revolução Bolivariana seja o preço a pagar pela democratização do país.

Cuba Libre


3 comentários:

  1. Depois das "manifestações" de luto e tristeza que o povo teve... parece-me que uma democracia ainda está longe de ser real naquele país...

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  2. O povo da Venezuela está contente da mesma forma que o da Coreia do Norte... Se é que me faço entender...

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