quarta-feira, 27 de março de 2013

Sobre a "insegurança" de Seguro...



Moção de censura [Portugal]: mecanismo político de controlo da acção governativa por parte do parlamento, que em caso de aprovação implica a queda do governo.

No melhor timing que podia ser [coff... coff...], o líder do maior partido da oposição resolve anunciar uma moção de censura. E será que a "queda do governo" é o único objectivo de Seguro e da sua facção dentro do PS?

Veja-se a cronologia



27 de Março de 2013 - PS redige Moção de Censura

Não é preciso ser-se historiador para perceber que há aqui uma relação qualquer... Conjunturas e afins...

O que António José Seguro está a fazer não é mais que causar instabilidade política, com possível queda do governo, com grandes motivações de orgulho pessoal.

Essa instabilidade política causará maiores agravos à credibilidade que este país tem perante o exterior que, diga-se desde já, como todos sabem, já não é grande coisa.

Não querendo servir de Advogado do Diabo, pois este governo nasce de uma semelhante situação (instabilidade política com resultados catastróficos para a economia e juros da dívida pública [um país instável politicamente é sempre visto como um mau pagador - e os juros lá sobem]), caro António José Seguro - não seria melhor esperar que José Sócrates descascasse primeiro um bocadinho no governo PSD, para se fazer depois uma moção de censura?

Ou há aí medo de sombra?

Ou quer provar alguma coisa?

Leia lá um bocadinho de SunTsu e recomende aos Jotinhas, como V. Exa., que se aprende mais de acção política com a leitura de livros como "Arte da Guerra" que com andar a abanar bandeiras e a colar cartazes, atrás de candidatos que mal conhecem...

Lá está... O PS é literalmente um "partido"... E muito "partido" que ele está...


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